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sábado, 15 de dezembro de 2012

O que é dízimo?

Imediatamente você poderá imaginar: Dez por cento dos meus rendimentos para os cofres da igreja. Mas, Deus ainda exige que pratiquemos alguma ordenança da lei do Antigo Testamento (da qual foi instituído o dízimo), mesmo depois do sacrifício de Cristo para remir o homem do pecado? Vamos conhecer a verdade que envolve esse MITO chamado dízimo, que está sendo levado aos fieis de forma desvirtuada, por muitos pregadores. Porem, antes de iniciarmos o nosso estudo, vamos à consulta aos dicionários da língua portuguesa, sobre o nosso assunto: Dízimo: A décima parte. Dízima: Contribuição ou imposto equivalente a décima parte dos rendimentos. Como podemos observar, dízimo é a décima parte de qualquer coisa, exceto dos seus rendimentos. Porque a fração equivalente a dez por cento dos rendimentos chama-se dízima. Porque então os pregadores pedem dízimo? A confusão começa por aí, porque na lei de Moisés, a qual foi por Cristo abolida (Hebreus 7.12,18,19), o dízimo nunca foi dinheiro para o cofre da igreja, os dízimos aos levitas eram dez por cento das colheitas dos grãos, dos frutos das árvores e da procriação de animais que nasciam no campo em um determinado período. Resumindo: O dízimo era alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida. Vejamos: Deuteronômio 14.24 a 27: E quando o lugar que escolher o Senhor teu Deus para fazer habitar o seu nome, for tão longe que não os possa levar, vende-os e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus e compre tudo o que a tua alma desejar, e come ali perante o Senhor teu Deus, e alegre tu e tua casa. Porem, não desamparará ao levita que está dentro das tuas portas e não tem parte e nem herança contigo. Considere a profundidade do texto bíblico onde o Senhor evidencia que, se o lugar que escolheu o Senhor teu Deus, para levar o seu dízimo, for tão longe que não os possa levar, Ele instrui, que o seu dízimo deveria ser vendido, e o dinheiro atado na tua mão, (não é na mão de nenhuma outra pessoa), ir ao lugar que escolheu o Senhor, e comprar o que a tua alma desejar, para ali fazer habitar o nome do Senhor Deus. Portando amados, se o dízimo fosse dinheiro, o Senhor não iria mandar vender o que já era espécie. O dízimo na lei de Moisés nunca foi oferecido da forma como está sendo feito, porque o dízimo foi destina para suprir as necessidades dos levitas, mas hoje não há mais entre nós a personagem representativa do levita. Então alguém irá apontar para Malaquias 3.10 para justificar que fora ordenado ao dízimo ser levado para casa do tesouro. Isso não muda nada, a finalidade do dízimo continua sendo a mesma, ou seja, prover o sustento aos levitas e amparar o órfão e a viúva. Se meditarmos nos livros de II Crônicas 31.5 a 12 e Neemias 12.44 a 47 vamos entender melhor o porquê Malaquias mandou levar o dízimo a casa do tesouro. A palavra diz: Para que haja mantimento na minha casa. E o que é mantimento? Mantimento: Aquilo que mantém, provisão, sustento, comida, dispêndio, gênero alimentício, etc. Ainda em II Crônicas 31.13 a 19, a lei menciona que o quinhão dos dízimos era partilhado às comunidades dos levitas que trabalhavam nas tendas das congregações, segundo o ministério que cada um recebera do Senhor. Hoje o dízimo está sendo direcionado para o líder da igreja ou à cúpula de uma organização religiosa, onde ninguém mais sabe a que fim se destina esse montante. Enfim, o dízimo não foi criado para assalariar o dirigente da igreja ou para prover as despesas pessoais desses, nem tão pouco destinado a realizar obras missionárias ou mesmo construir templos. No Antigo Testamento, o rigor da ordenança do dízimo era a garantia do mantimento em abundância. Pagava-se o dízimo para ser recompensado materialmente, mas Jesus Cristo em sacrifício vivo, pagou o mais alto preço pela nossa libertação, com o seu próprio sangue, para que recebamos a paz, a graça e a oferta da vida eterna. No Evangelho de Cristo, Ele nos ensina que não precisamos mais pagar o dízimo para garantir as necessidades cotidianas de coisas materiais (alimento, vestimenta, etc.), Jesus priorizou a buscar primeiramente o Reino de Deus e sua justiça e as demais coisas serão acrescentadas (Mateus 6.25-33). E para recebermos as bênçãos e a graça do Senhor ninguém precisa pagar mais nada (Mateus 10.7-10) porque é Ele quem nos dá a vida, a respiração, e todas as coisas (Atos 17.25). OS DÍZIMOS ANTES DA LEI O DÍZIMO DE ABRAÃO - Gênesis 14.18-20: Abraão deu o dízimo dos despojos da guerra ao Rei Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e foi por ele abençoado. O DÍZIMO DE JACÓ - Gênesis 28.20-22: Jacó fez um voto ao Senhor, prometendo-lhe dar o dízimo de tudo quanto ganhasse se em sua jornada fosse por Ele protegido e abençoado. Em ambos os acontecimentos, não há registro na Palavra do Senhor que tenha havido ordenanças ou determinação para que se dessem o dízimo. Especificamente nesses casos, os dízimos foram oferecidos de forma voluntária, espontânea, ou por voto, em retribuição e agradecimento, honra e glória ao Senhor Deus, pelas bênçãos recebidas e pelas vitórias conquistadas. Assim sendo, hoje não se pode tomar como exemplo os dízimos de Abraão e Jacó, como fundamento para implantá-los como regra geral de doutrina na igreja, com o propósito de receber bênçãos e salvação, em nome de uma lei que fora por Cristo abolida. O DÍZIMO PELA LEI Números 18.21, 24, 26: O pagamento do dízimo foi ordenado pela lei do Antigo Testamento, e tinha caráter de caridade, pois a sua principal finalidade era suprir as necessidades dos Levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida, e também dos estrangeiros, órfãos e viúvas. Deuteronômio 14.29: Então virá o levita (pois nem parte nem herança têm contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos que fizeres. Está na palavra, o dízimo foi criado por Deus, com a finalidade exclusiva de caridade aos necessitados, hoje é empregado para outros fins, diverso daquele que o Senhor ordenou. Mas, ainda que os dirigentes das igrejas revertessem todo tributo dos dízimos e ofertas em obras sociais, ainda não estavam em conformidade com a palavra do Senhor, pois alem do dízimo ter sido abolido (Hebreus 7.5-12), a caridade ou amor ao próximo, é algo muito profundo, individual e intransferível, é uma obra entre você e o Senhor teu Deus (Mateus 6.1-4). Outro detalhe interessante que precisamos conhecer, quando o dízimo foi instituído pela lei (Números 18.20 a 24) com a finalidade de manter os filhos de Levi que administravam o ministério nas tendas das congregações, os quais não receberam parte nem herança na terra prometida, (Números 18.24”b”), o Senhor declarou que os filhos de Levi não teriam nenhuma herança no meio dos filhos de Israel. Como também fora ordenado as demais tribos de Israel, que dizimassem aos Levitas, o necessário para a manutenção cotidiana, porque não possuíam nenhuma herdade. Hoje, a situação está a revés da palavra, os trabalhadores, a maioria deles assalariados, ofertam o dízimo para os que vivem sem trabalhar, e em abundância de bens. O DÍZIMO NO EVANGELHO DE CRISTO No Evangelho de Marcos 16. 15, 16, disse Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado. Observem que o Senhor Jesus mandou pregar o Evangelho, para que crendo, recebamos a salvação (I Coríntios 15.1, 2). Foi para isso que Ele deu a sua vida. E onde está a ordenança para o dízimo, senão no Antigo Testamento? Porque então o homem persiste em pregar e manter as ordenanças da lei, as quais foram por Cristo, abolidas? Pregar a velha aliança é mutilar o Evangelho de Cristo, e sobrecarregar as ovelhas do pesado fardo que Cristo levou sobre si. No Evangelho de Cristo Ele nos ensina fazer caridade, nos ensina a orar, a jejuar (Mateus 6.1-18), e uma infinidade de outros ensinamentos, porém nas duas únicas vezes que Ele referiu-se aos dízimos, foi com censura. Vejamos: Mateus 23.23 – Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé;deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas. Alguém poderá considerar que Jesus ordenou que se dizimássemos, porque Ele disse: Deveis fazer estas coisas. Vamos buscar o entendimento espiritual na palavra do Mestre: Jesus era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4).Portanto, viveu Jesus na lei, reconheceu-a, e disse dessa forma, pela responsabilidade de cumprir a lei. Vejamos: Mateus 5.17,18: Disse Jesus: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. E verdadeiramente o Senhor cumpriu a lei, visto que foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), curou o leproso e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou (Mateus 8.4, Levíticos 14.1...), e cumpriu outras formalidades cerimoniais da lei. Porém, quando Cristo rendeu o seu Espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, então passamos a viver pela graça do Senhor Jesus, encerrando-se ali, toda ordenança da lei de Moisés, sendo abolido o Antigo e introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da graça e salvação. O que precisamos entender de vez por todas que Cristo não veio a ensinar os Judeus a aperfeiçoar a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou (João 13.34), e se a justiça provem da lei, segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21). Em Mateus 5.20 disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus. Observem que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratava por hipócritas, falsos) que cumprissem a lei de Moisés, lei que ordena o pagamento do dízimo. Nós porém, para herdarmos o reino dos céus, não podemos de forma alguma voltar no ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, com hipocrisia, mas precisamos exceder essa lei, a qual foi por Cristo abolida. A Graça do Senhor Jesus excede a lei de Moisés e todo entendimento humano. A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se ao dízimo, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9-14) e outra vez censurou os dizimistas. Tomou como exemplo um homem religioso, que jejuava duas vezes por semana e dizia ser dizimista fiel, porém, exaltava a si mesmo e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor. Hoje não é diferente, muitos ainda exaltam-se dizendo: “Eu sou dizimista fiel”, mas nesta narrativa alegórica, o Senhor Jesus Cristo exemplificou que no Evangelho não há galardão para os dizimistas fieis, ao contrário, Jesus sempre os censurou. A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS Hebreus 7.5: E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão. Observe, a palavra afirma que Moisés deu uma lei ao seu povo, a qual é direcionada aos filhos de Levi, especificamente aos que receberam sacerdócio para trabalhar nas tendas das congregações, os quais têm ordem segundo a lei de receber os dízimos dos seus irmãos. Agora note o relato do versículo 11: Hebreus 7.11: De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? (menção a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo). Hebreus 7.12: Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei. Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do Senhor assegura que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei (Hebreus 7.5), Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei (Hebreus 7.12), porque se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levíticos (pelo qual o povo recebeu a lei), qual a necessidade do Senhor enviar outro Sacerdote? A palavra não deixa sombra de dúvida que não só o dízimo, mas toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida. Mudou o Sacerdócio, necessariamente, mudou também a Lei. Se hoje, usarmos essa lei que fora direcionada especificamente aos filhos de Levi, aos que receberam o sacerdócio do Senhor Deus e aplicada ao povo, ela torna-se ilegítima, porque os pastores de hoje não são sacerdotes levitas, e Jesus afirmou que a lei e os profetas duraram até João (Lucas 16.16), e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz mudança na lei (Hebreus 7.12). Portanto, apenas esses três versículos (5,11,12) do capítulo 7 da carta aos Hebreus, é o suficiente para entendermos a abolição de toda lei, e não falarmos mais em obras mortas como dízimo na era da Graça do Senhor Jesus. AQUI TOMAM DÍZIMOS HOMENS QUE MORREM A nossa maior preocupação em relação aos pregadores que tomam o dízimo dos fieis, vem incidir sobre o versículo 8 do Capítulo 7 da Carta aos Hebreus, observem o porquê: Hebreus 7.8: Aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive. Toda cautela no que diz a palavra: Aqui tomam dízimos homens que morrem, ali aquele que se testifica que vive (alusão ao Rei Melquisedeque). No Evangelho de Mateus 22.32, disse Jesus que Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. O Senhor Jesus Cristo disse que Deus, é Deus dos vivos e não é Deus dos mortos, e a palavra diz que aqui tomam dízimo homens que morrem, no que está legitimado no Evangelho de João 11.26, onde disse Jesus: Todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Essa afirmativa do Senhor é mais uma evidência que nos faz entender que, os que tomam o dízimo não creem em Jesus, porque a palavra está dizendo que morrem os que assim procedem, tomando o dízimo do povo, voltam a viver as ordenanças da lei de Moisés que fora por Cristo abolida. Diante da Palavra de Deus, até onde recebemos entendimento, dar e receber dízimo é obra morta, ou seja, obra da justiça da Lei do Velho Testamento. Crer e viver por essa prática é estar sem a graça de Deus, pois assim explica a Bíblia. Estar sem a graça de Deus, é estar morto. Certamente que, sem Cristo e, cumprindo e se justificando pela lei, qualquer homem ainda não tem a vida eterna, tanto o que dá e, também, o que recebe o dízimo. Pois a Palavra afirma que nenhuma alma será justificada diante d’Ele pelas obras da lei (Romanos 3.20,28 – Gálatas 2.16). CONSIDERAÇÕES FINAIS No Evangelho de Cristo, não há ordenança para se tomar o dízimo ou para se cumprir qualquer outro rito da lei. Jesus nos deu um Novo Mandamento, mandou pregar o seu Evangelho, ordenou amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, isto é, com caridade, e não estipulou percentual ou limite. Em Mateus 10.42 o Senhor mandou dar pelo menos um copo de água fria. Para o mancebo rico Ele mandou vender tudo e dar aos pobres (Mateus 19.21); e quando Zaqueu lhe disse que daria até a metade de seus bens aos pobres, Ele não confirmou a necessidade desse procedimento (Lucas 19.8, 9), disse apenas: Zaqueu, hoje veio salvação a esta casa. Muitos saem em defesa do dízimo afirmando: Mas o Dízimo é bíblico (Número 18.21 a 26). Certamente, como também é bíblico: a circuncisão (Gênesis 17.23 a 27), o sacrifício de animais em holocausto (Levíticos Capítulos do 1 até 6.8 a 13), a santificação do sábado (Levíticos 23.3), o apedrejar adúlteros (Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22), etc. É bíblico, mas pela ordenança da lei que Moisés introduziu ao povo. Então porque hoje não cumprem a lei na sua totalidade, ao invés de optarem exclusivamente pelo dízimo? Querem o dízimo porque é a garantia de renda líquida e certa todos os meses nos cofres das igrejas. O que também é bíblico, e o homem ainda não se conscientizou, é uma grande divisão existente na palavra, separando a Velha Aliança do Novo Mandamento do Senhor Jesus; o qual testifica a doutrina para salvação (I Coríntios 15.1, 2). Porém hoje, qualquer esforço para voltar a lei de Moisés que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício do cordeiro de Deus e reconstruir o muro por Ele derrubado (Efésios 2.13 a 15). Apocalipse 5.9: Porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de todas as tribos, e línguas, e povos, e nações. Portanto irmãos, o preço pela nossa salvação, o Senhor Jesus Cristo já pagou o mais alto preço, com o seu sangue inocente na Cruz. O Senhor ainda alerta: Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos de homens (I Coríntios 7.23). O dízimo hoje é remanescente por razões óbvias: Primeiramente, pela contribuição dos que arcam com essa pesada carga tributária. Outra presunção vem por parte dos que são beneficiados pelos dízimos, esses incorrem no erro pela ausência de entendimento espiritual da palavra de Deus não diferenciando a lei de Moisés feita de ordenanças simbólicas e rituais, com a Graça e a verdade do Senhor Jesus Cristo, ou mesmo consciente da abolição dessa prática, assumem o risco dolosamente na desobediência à palavra do Senhor. Porem, seja por uma ou por outra razão, o homem querendo ou não, aceitando ou não, o dízimo, como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento, foi por Cristo abolida, pelo seu sangue na cruz do Calvário: (Lucas 16.16, Romanos 10.4, Efésios 2.15, II Coríntios 3.14, Hebreus 7.12,18, 19). Gálatas 5.14: Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amaras ao teu próximo com a ti mesmo. Graça e Paz Cleverland Monteiro

sábado, 8 de dezembro de 2012

Qual o nosso compromisso com Deus?

Esta e uma pergunta que devemos fazer a nós mesmos, e a resposta só serve pra nós mesmos, a sua resposta não serve para seus pais, irmãos, amigos ou sua comunidade. Por milhares de anos pessoas vêem firmando uma aliança com Deus e cada uma da forma que convêm a Deus, não como nos convéns. Muitas pessoas perguntam-se, como poderei aceitar a um chamado se não me disponho de tal dom. Conhecemos uma famosa frase, “Deus não escolhe os capacitados mas capacita os escolhidos”. Acredito, porque na bíblia temos diversos exemplos de pessoas escolhidas por Deus sem capacidade, mas que Deus os capacitou, Abrão, Moises e os próprios apóstolos. Mas Deus também escolhe os capacitados! (1 Pedro 4, 10) “Como bons administradores da multiforme graça de Deus, cada um coloque à disposição dos outros o dom que recebeu” Criar um compromisso com Deus e nos colocar a disposição dos outros, do próximo, assim como cristo fez (romanos 14, 2,3). ”Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação. Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.” Paulo é um exemplo magnífico disso, mesmo não tendo convivido com Cristo, e sendo um dos maiores perseguidores de cristãos, Paulo tornou-se um dos maiores evangelizadores que conhecemos até hoje, e o porquê disso? Por ter um coração arrependido, convertido. E por meio destas coisas e de seu compromisso com Deus, Ele concedeu-lhe o dom de pregar, evangelizar, falar em nome de Dele com autoridade. E através dessa autoridade e sabedoria, Paulo fundava e ensinava as comunidades cristãs. Ele percebeu no homem sentimentos que não proviam de Deus e que afastavam as pessoas de Deus e do compromisso com o Altíssimo, em uma de suas cartas a comunidade de Gálatas, Paulo fala de um desses sentimentos, o egoísmo. (cap5-15-17,24-25) Pois toda a lei encontra a sua plenitude num só mandamento “ame aos outros como a si mesmo”, mas se vocês se mordem e devoram uns aos outros tomem cuidado! Vocês vão acabar destruindo uns aos outros. Por isso é que lhes digo vivam segundo o Espírito Santo, e assim não farão mais o que os instintos egoístas desejam. Os que pertencem a Cristo crucificaram os instintos egoístas junto com suas paixões e desejos, se vivermos pelo Espírito, caminharemos também pelo impulso do Espírito. O sentimento egoísta nos afasta de Deus e por sua consequência nos afaste do compromisso com Deus, do compromisso que Ele quer firmar conosco ou vice e versa. Pra isso devemos renunciar sentimentos, atitudes, desejos que não agradam a Deus, para vermos a graça em nossa vida. Devemos ser como Paulo, devemos ter um coração arrependido e convertido, para que possamos ver e viver esse compromisso e essa aliança. Devemos observar as palavras de João (3:30). “Convém que ele cresça e eu diminua”. Só assim podemos ver o que realmente Deus quer de nós, que Ele receba a glória, pois a glória não é nossa, mas daquele que deu seu filho por nós, pelos nossos pecados. Através de sua vida, fomos perdoados e não desculpados, curados e não medicados, amados e não afagados, restituídos e não aceitos. Pelo sangue daquele que deu a sua vida na cruz por nós, somos uma unidade em cristo. Um povo santo! Renovemos nossos votos nas orações a Cristo, para que nosso compromisso com Deus se manifeste de maneira plena, nas nossas atitudes, palavras, pensamentos e em nossas vidas a vontade Dele se cumpra. Graça e Paz! Cleveland Monteiro

Salva- te a ti mesmo!

Marcos 15/30. Não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. Rm 9/16. Jesus teve varias pessoas querendo faze-lo desistir do seu objetivo, sacerdotes, escribas e muitos outros; mais ele sabia da tua tarefa e prosseguiu; eu também já passei por momentos assim. Pastores querendo que eu aprendesse com ele, mas amados porventura, procurou eu, agora, o favor dos homens ou de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo. Gálatas1/10. A pergunta e Jesus poderia se salvar e descer da cruz. Claro que não; o que estava escrito a seu respeito tinha que si cumprir; olha o que Jesus disse; porque vos digo que importa que se cumpra em mim o que está escrito. Lucas 22/37. Você sabe o que esta escrito a seu respeito? Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, [ que diz respeito a reis de verdade ou seja você pode exigir seus direitos]. Nação santa, povo de propriedade exclusiva; [ ou seja de um único dono limitado a uma só pessoa com direitos de usar, gozar e dispor de bens sobre qual exerce este direito.] de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz; Pedro 1/9. que desejo e que todos não muitos seja revelado estas verdades maravilhosas. Eu como sacerdote real preciso cumprir o meu dever e te esclarecer mediante as revelações passadas; chega de leitinho. Este e o momento de honrar aquele que e digno de toda honra e toda gloria. Bem desce da cruz e se alimente do alimento solido. Deus não foi pego de surpresa de o homem estragar tudo no Éden. Deus planejou a nossa salvação antes mesmo de lançar os fundamentos da terra. Antes que houvesse céu e terra, Deus já havia decidido nos escolher em Cristo para a salvação. Ele nos escolheu antes dos tempos eternos (2 Tm 1.9). Ele nos escolheu desde o princípio para a salvação (2 Ts 2.13). Ele nos escolheu antes da fundação do mundo (Ef 1.4). Esse plano jamais foi frustrado nem anulado. Mesmo diante da nossa rebeldia e transgressão, o plano de Deus permanece intacto e vitorioso. Paulo diz: “Aos que Deus predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou a esses também glorificou” (Rm 8.30). Nenhum problema neste mundo ou do mundo porvir pode cancelar essa eleição divina. Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu e ressuscitou e está à direita do Pai e também intercede por nós (Rm 8.33,34). Aquele que começou boa obra em nós vai completa-la até o dia de Cristo (Fp 1.6). Nossa vida está segura nas mãos de Jesus, de onde ninguém poderá nos tirar (Jo 10.28). Zaqueu subiu pra ficar, mas alto que Jesus teve que desce. Lucas 19/5. E quando desceu começou a enxergar a verdade; o objetivo desses estudos e trazer a tua memoria o que lhe da segurança. Comecemos com o ensino do apóstolo João: 1) João 1.13 – “os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”. 2) João 6.37 – “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”. 3) João 6.39 – “E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu”. 4) João 6.44 – “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer”. 5) João 6.65 – “E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido”. 6) João 15.16 – “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça”. 7) João 15.19 – “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia”. 8) João 17.6 – “Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra”. 9) João 17.9 – “É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus”. 10) João 17.24 – “Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste”. No sermão profético de Jesus ele também deixa clara a doutrina da eleição: 1) Mateus 24.22 – “Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados”. 2) Mateus 24.24 – “porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígio para enganar, se possível, os próprios eleitos”. 3) Mateus 24.31 – “E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunião os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus”. O apóstolo Pedro de igual forma falou sobre a doutrina da eleição: 1) 1 Pedro 1.2 – “eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo”. 2) 1 Pedro 2.9 – “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. O historiador Lucas também deixa claro o ensino da eleição: 1) Atos 13.48 – “Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna”. Vejamos, finalmente, o que o apóstolo nos ensina sobre essa gloriosa doutrina: 1) Romanos 8.29,30, 33 – “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho… e aos que Deus predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou… quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica”. 2) Romanos 9.11 – “E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama)”. 3) Romanos 11.5 – “Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça”. 4) Efésios 1.4 – “assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele”. 5) Colossenses 3.12 – “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia”. 6) 1 Tessalonicenses 5.9 – “… porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo”. 7) 2 Tessalonicenses 2.13 – “Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade”. 8) Tito 1.1 – “Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de Deus”. 9) 2 Timóteo 1.9 – “que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos”. Eu quero lhe dizer que a Bíblia nunca argumenta essa doutrina, simplesmente a coloca diante de nós. A Bíblia não apenas não discute o tema, mas nos proíbe de discuti-lo: “Deus tem misericórdia de quem quer e também endurece a quem quer. Tu, porém, me dirás: De que se queixa ele ainda? Pois quem jamais resistiu à sua vontade. Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus? Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?” (Rm 9.18-20). 2. A nossa posição deve ser de humilde adoração e não de especulação – v. 3 Em momento algum Paulo trata da questão da eleição como um tema para frívolas e acadêmicas discussões. Ao contrário, ele entra nesse terreno com os pés descalços, com humildade e reverência. Ele abre esse assunto com doxologia e adoração, dizendo: “Bendito o Deus e Pai”. Nós não somos salvos pelo conceito que tenhamos sobre essa questão, mas pela nossa confiança em Cristo e sua obra em nosso favor. Os calvinistas e arminianos que creram no Senhor Jesus têm a vida eterna e estarão no céu. A Alta Crítica tentou evadir-se desse glorioso tema, dizendo que essa é doutrina apenas do apóstolo Paulo. Karl Barth diz que em conexão com Cristo, todos os homens, sem distinção, são eleitos, e que a distinção básica não é entre eleitos e não eleitos, e, sim, entre os que têm consciência de sua eleição e is que não a têm. Outros rejeitam porque essa doutrina é impopular. O homem natural não pode discernir as coisas de Deus, elas lhe parecem loucura. Deveria eu estar extasiado porque Deus me escolheu para a salvação quando estava perdido, cego e morto. Outros ainda rejeitam a doutrina da eleição porque dizem que ela destrói a busca da santificação, mas a Bíblia diz que Deus nos escolheu para sermos santos. Outros ainda dizem que não podem crer nela porque ela mata o ímpeto evangelístico e missionário da igreja. Mas foi a certeza da eleição incondicional que deu a Paulo tenacidade e impulso na evangelização. Na cidade de Corinto ele ouviu: “Fala e não te cales, porque tenho muito povo nesta cidade” (At 18.9,10). Ele escreveu a Timóteo: “Por esta razão, tudo suporto por causa dos eleitos, para que também eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus com eterna glória” (2 Tm 2.10). Graça e paz. Irmão Romildo.

DEUS ACIMA DE TODAS AS COISAS.

Deus não tem uma Denominação preferida ou privilegiada! Esse seria um Deus q faz acepção de pessoas! É como se fosse um pai dizendo q ama mais o filho caçula do que o mais velho... Deus não é partidarista com seu próprio povo e filhos! Os Homens criaram as Denominações/Identidades Institucionais, mas na verdade Deus só criou a IGREJA/NOIVA Dele! Então não existe a Denominação tal que "essa sim tem a verdade, ou a maior revelação ou mais poderosa unção...etc.!! Não entre numa de "morrer pela sua Denominação ou Doutrina, isso é uma espécie de idolatria disfarçada q já encontrou espaço no seu coração... "sua" Denominação certamente "não morreria" por amor à vc, principalmente se vc disser q não faz mais parte dela.. Só Jesus morreu e morreria novamente se preciso fosse por vc!! Ame, respeite, contribua, ore, se envolva, coopere, mas jamais coloque, quer seja líder quer seja Denominação alguma ou Doutrina, acima do nome q está acima de todos os nomes Jesus Cristo! Siga à Jesus amando seus irmãos e à Deus acima de TODAS as coisas, esses são os MANDAMENTOS!!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

PERDAS E GANHOS FP 3:7 - Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. A matemática é uma ciência exata, e a contabilidade não poderia ser diferente. Quando queremos saber se algum empreendimento está dando lucro, valemo-nos dela e registramos as perdas e os ganhos a fim de averiguar o saldo, que pode ser positivo ou negativo. Na vida não é diferente – e para o brasileiro isso parece ainda mais real, pois constantemente ele se pergunta: “O que eu ganho com isso?” Ouço algumas pessoas dizer que não querem tornar-se cristãs porque perderão muitas coisas que o mundo tem a oferecer. Mas será verdade? Resolvi então fazer um balanço: O que eu ganho e o que perco em seguir a Cristo? Perdi a culpa do pecado e ganhei o perdão e a reconciliação com Deus. Perdi a escravidão que o pecado me impunha e ganhei a liberdade em Cristo. Perdi a ganância em obter sempre mais e mais e ganhei a satisfação e a gratidão com o que já tenho, sabendo que Deus vai suprir todas as minhas necessidades (Fp.4:19). Perdi a vontade de buscar em bebidas, drogas ou festas uma alegria passageira e ganhei a verdadeira felicidade, de mesmo em meio a grandes dificuldades ter a alegria do Senhor. Perdi alguns “amigos”, que muitas vezes só eram meus amigos por interesse, e ganhei muitos irmãos e irmãs em Cristo. Perdi a necessidade de confiar em mim e em meus fracos recursos e ganhei a confiança em um Deus que é muito maior, que sabe todas as coisas, que está sempre presente e me ama. Perdi a necessidade de buscar uma razão para a vida e ganhei a perspectiva de Deus do que realmente importa e que é eterno. Posso dizer o mesmo que Paulo, que aos olhos humanos perdeu uma posição invejável, mas ganhou a Cristo, algo muito mais precioso. Faça um balanço de sua vida, com Cristo o saldo da sua vida será sempre positivo. Graça e Paz! Cleveland Monteiro

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Agora Somos Filhos de Deus



TEXTO: Hebreus 2: 11-14 “Pois, tanto o que santifica, como os que são santificados, todos vêm deum só. Por isso é que ele não se envergonhade lhes chamar irmãos, dizendo: A meus irmãos declarei o teu nome, cantar-te-ei louvores no meio da congregação;e outra vez: Eu porei nele a minha confiança. E ainda: Eis aqui estou eu, e os filhos que Deus me deu. Visto, pois,que os filhos têm participação comumde carne e sangue, destes também ele, igualmente,participou, para que, por sua morte, destruísse aqueleque tem o poder da morte, a saber, o diabo”.

PENSAMENTO: Quando o Senhor nos chamou para a salvação também nos concedeu nossa filiação eterna, ou seja, todo salvo é também filhode Deus, com todos os direitos bem como herdeiro de todas as coisas. Isto é para agora, para hoje, para este dia não para o futuro somente. 1ª Jo 3: 2.

1. Em posição: criados à sua imageme semelhança, irmãos, reis, amigos, filhos,sacerdócio santo, povo escolhido por Deus.

2. Em Santidade:

a) Ef. 1: 4
* Santos e sem mancha.

b) 1ª Co 6: 17
* Um espírito com ele.

c) Cl 2: 9, 10
* A divindade, a Santidade de Deus nos fez completos emCristo.

d) 1ª Co 1: 30
* Cristo se nos tornou da parte de Deus sabedoria, justiça,santificação e redenção

e) Gl 4: 6
* …e, porquanto sois filhos, Deus enviou o Espíritode seu Filho aos vossos corações

3. Pela primeira vez Deus divide sua glória, o Paise satisfaz em atender ao Filho.

a) Jo 17: 21
* Para que todos sejam um; como Tu ó, Pai em mime Eu em Ti, que também eles sejam um conosco.

b) Jo 17: 22
* A glória que me deste, eu lhes tenho dado, paraque sejam um.

c) Jo 17: 23
* Amaste a eles como também a mim.

4. Em Autoridade: Todo poder (Potestade) me foi dado nocéu e na terra – Mt 28: 18

a) Mt 10: 5-8; Mc 16: 17; Lc 10: 19
* -Sobre os demônios: Nada vos fará dano

b) Mt 16: 18; At 28: 8, 9; 1ª Pe 2: 24
* Sobre a enfermidade:

c) Rm 6: 11; Rm 8: 2; Rm 8: 10; Cl 2: 11
* Sobre o pecado:

5. Em Amor.

a) Jo 17: 23
* Pai, Tu os tens amado como também a mim.

b) Ef 1: 4, 5
* Em amor nos predestinou e nos adotou por filhos.

c) 1ª Jo 3: 1
* Vede que grande amor nos tem concedido o Pai.

6. PALAVRA FINAL

Minha palavra é expressar o desejo que tu vivas comoum filho de Deus, comendo o pão da mesa, vivendo com auto confiança e sabendo que já ésmais do que vencedor.

EXORTAÇÃO: “até que todos cheguemos à unidade da fé e ao pleno conhecimento do filho de Deus, à perfeita varonilidade, àmedida da estatura da plenitude de Cristo”. -

Ef 4: 13

Que é uma Confissão de fé? Éfalar segundo a mente de Cristo

1. Declarar algo que sabemos

2. Afirmar algo que cremos

3. Testificar algo que temos

A Salvação Eterna


Ministério Alimento Solido


TEXTO: Hebreus 10: 14 “Porque com uma única oferta aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados”.

PENSAMENTO: Através deste estudo, o crente chegará ao conhecimento pleno que a Salvação obtida por Cristo, não pode ser invalidada por nada nem por ninguém neste mundo. Ela é para sempre.

1. Deus, mesmo antes da fundação do mundo, disse que daria a seus filhos a vida eterna.

a) Tt 1: 1-3
* A vida eterna, a qual Deus, que não mente, prometeu
antes …

b) 2a Ts 2: 13
* Deus nos escolheu desde o princípio para a salvação.

c) 2a Tm 1: 9
* Nos salvou conforme a Graça em Cristo, que foi dada antes…

2. O que crê em Jesus Cristo, não se perderá jamais.

a) Jó 3: 15,16
* Todo o que Nele crê não se perderá.

b) Jó 5: 24
* O que crê em Cristo tem a vida eterna.

c) Jó 6: 47 a 51 e 58
* Se alguém comer deste pão viverá para sempre.

3. Cristo é o responsável por manter nossa salvação para sempre, já que o homem não é fiel mas Ele permanece fiel.

a) Jó 6: 37
* O que vem a mim não o jogarei fora.

b) Jó 6: 39
* A vontade do Pai é que Eu não perca ninguém.

c) Jó 10: 27 a 29
* Eu Ihes dou a vida eterna e jamais perecerão.

d) Hb 7: 22 a 25
* Cristo pode salvar perpetuamente.

e) 2ª Tm 1: 12
* Cristo é poderoso para guardar vosso depósito até o fim.

f) Judas 24
* Cristo é poderoso para guardar-nos sem cair e sem mancha.

4. Pecado não pode afetar tua salvação eterna.

a) Ap 3: 5
* Não apagarei seu nome do livro da vida.

b) Hb 10: 39
* Não podemos retroceder para a perdição.

c) Is 35: 5-10
* Pôr torpe que seja não se extraviará.

d) Sl 89: 30-37
* Castigarei com vara de ferro, mas não tirarei a minha misericórdia.

e) Rm 6: 14
* – O pecado não te dominará.

5. Versículos mal utilizados pela religião.

1. Filipenses 2: 12
6. 1ª Pedro 4:18
2. Ezequiel 8: 4
7. Hebreus 2: 3
3. Hebreus 6: 4-6
8. Hebreus 10: 26
4. Mateus .7: 22
9. Gálatas 5: 4
5. Mateus 10: 22

6. PALAVRA FINAL: Mesmo que o crente não possa perder-se, há um chamado a viver em obediência e no Espírito, para poder gozar dessa grande Salvação aqui na Terra, desfrutando de todas as preciosas bênçãos deste reino inabalável.

Pode um Salvo perder a sua salvação?




TEMA: PODERÁ PERDER-SE A SALVAÇÃO?
TEXTO: João 8: 35 “O escravo não fica para sempre na casa; o filho, sim, para sempre”. 1ª Coríntios 1: 8, 9 “o qual também vos confirmará até o fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo”.

PENSAMENTO: A salvação outorgada por Jesus é eterna e para sempre. Nada neste mundo poderá invalidar a eterna redenção que o sacrifício de Jesus deu aos eleitos de Deus.
1. Escritura que se usam fora do contexto que fazem pensar que a salvação se pode perder.
No livro de Mateus
a) Mt. 7: 21-23
 * nunca vos conheci.
 b) Mt. 12: 43-45
 * a esta geração perversa.
 c) Mt. 24: 13
 * o que perseverar até o fim será salvo.
 d) Mt. 25: 1-12
 * as dez virgens prudentes e insensatas .

No Apocalipse

a) Ap. 22: 19
 * Deus tirará sua parte da árvore da vida (galardão, e não o nome)
 b) Ap. 22: 12
 * Comigo está o galardão.
 c) Ap. 3: 5
 * de nenhum modo o seu nome do livro (somos mais que vencedores)
 d) Ap. 3: 16
 * porque és morno vomitar-te-ei da minha boca (frio – da lei; quente – da graça)
 e) Ap. 2: 4
 * deixaste o primeiro amor – Gl. 3: 1-3; At. 20: 29.

Nas epístolas de Paulo

a) Fp. 2: 12, 13
 * Desenvolver a vossa salvação com temor e tremor – cuidado para não viver por obras.
 b) GL. 5: 4
 * Da graça decaístes – deixastes de viver a segunda graça
 c) Hb. 2: 1-4;
 Hb. 1:14
 * Como escaparemos se negligenciarmos tão grande salvação (a proteção que dão os anjos)
 d) Hb. 6: 4-6
 * -é impossível serem renovados.
 e) Hb. 10: 26-32
 * expectação horrível de juízo e fogo
 f) Hb. 3: 14

* -se guardarmos firmes até o fim a
 confiança – Hb 4: 9 – descanso.
 g) Tg. 5: 20
 * salvará da morte a alma dele – morte física (o primeiro Adão matou; o segundo deu vida – para morrer espiritualmente teria que vir um terceiro Adão).
 h) 2ª Pe. 2: 1-4
 * Negaram o Senhor – são filhos malditos.
 i) Jd. 1-19
 * Não têm o Espírito.
 j) 1ª Co. 15: 1, 2
 * a menos que tenhais crido em vão, ou seja, não foram salvos – 1ª Jo 2: 19
 l) 1ª Co. 5: 5
 * Entregue a Satanás para a destruição da carne, açoite.
 m) 1ª Tm. 1: 19, 20
 * Himeneu e Alexandre, entregues a Satanás para castigo.

No livro de João

a) Jo 6: 70
 * Um de vós é do diabo.
 b) Jo 13: 10, 11
 * Nem todos estais limpos.
 c) Jo 17: 12
 * O filho da perdição.

* Muitos pensam que Judas era salvo e perdeu a salvação, isto não é verdade pois Judas sempre foi filho da perdição. Jesus não permitiria que um filho dele o traísse. Pv. 16: 4 – O perverso para o dia da calamidade.

A Base do Casamento


A Base do Casamento A Solução da Solidão "

Viver só não é fácil para a maioria. O casamento foi instituído por Deus para resolver o primeiro problema da humanidade: a solidão!
 Imagine Adão num ambiente perfeito, mas sozinho. Então o criador tomou a iniciativa de solucionar o problema, criando um outro ser semelhante ao homem, embora muito diferente deste.
                                                               
 Note bem que o primeiro título que Deus deu a mulher foi auxiliadora ou ajudadora, pois esta é a sua função básica. Esta palavra comunica a ideia de alguém que complementa outra pessoa, ou seja, Eva seria absolutamente necessária para a realização total de Adão. E como se isso não fosse suficiente para descrever a função da mulher, Deus adicionou as seguintes palavras: – “que lhe fosse idônea, ou seja, alguém completamente adequado física, emocional, intelectual e espiritualmente para o homem”. Gênesis 1.26-28 – a formação de Eva só foi fornecida em detalhes em Gênesis 2.18,21-25.

 Eva foi criada para ser a peça que faltava no quebra cabeça da vida de Adão. O casamento começou a partir de uma necessidade básica de companheirismo e complementação. No plano de Deus o casamento foi instituído para que duas pessoas pudessem viver completamente uma sendo da outra, e ambas sendo na verdade uma só pessoa. O que reporta à ideia da unicidade existente no casamento.

 " Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem " (Mateus: 19.6). Deste modo, quando você está suprindo as necessidades físicas, emocional. intelectuais e espirituais do seu cônjuge, vocês estão sendo um. E quando você não supre a necessidade do seu cônjuge, você está sozinho, como se fosse solteiro. É interessante notar em Gênesis 2.21,22 que a mulher foi tirada do lado de Adão, isto é, da sua costela, para revelar a sua dependência do homem. Ela não foi tirada da cabeça, pois não é sua função dominá-la; nem de seus pés, pois não foi criada para ser pisada por ele; mas do seu lado para revelar a responsabilidade e dever do marido em protegê-la e cuidar dela.
Vivemos em um mundo “pós-moderno” onde as pessoas casam e divorciam com extrema facilidade. As pessoas já vivem na perspectiva que se o casamento não der certo elas tem o divórcio para “resolver” a situação.

Isto na verdade é uma chamada ao abismo, onde em geral os filhos sofrem com a separação dos pais. Em alguns casos é necessário, que eles façam tratamentos psicológicos, mas o mal não está no tratamento, e sim que estes filhos vivam sem afeto do pai em geral, e às vezes da mãe.
Alguns justificam com algumas visitas, quando na verdade os filhos necessitam mais do que algumas visitas paternas ou maternas, precisam de carinho constante tanto de um como do outro principalmente na fase da criança com 0 a 7 anos de idade, quando ela ainda está criando o seu caráter.

Filhos que crescem sem a presença dos pais, em geral tornam-se: Ladrão; Traficante Assassino Etc.
Mas o mal não para por aí, quando o casamento não dá certo às vezes até termina em homicídio, e com o derramamento de sangue, os filhos sofrem muito e ficam mais propícios a adquirirem terríveis traumas e poderão tornar-se infelizmente em algumas das atribuições já mencionadas.

Mas por que muitos casamentos acabam em divórcio?

Este tópico nasceu para que as pessoas possam escolher melhor seu cônjuge, para ter um casamento feliz e realmente ter certeza que estão amando e não simplesmente apaixonados, afinal a paixão é cega e não deixa ver as falhas do outro. Ninguém é perfeito, mas temos que nos cuidar para saber se vamos tolerar pelo resto de nossas vidas as falhas de outrem.;

 Wanderley Oscar Da Silva

"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações

"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações." Salmo 46:01

O que fazer quando estamos bem no meio de uma situação difícil, de um grande problema, de um grande desafio?

Estudos Bíblicos // Viva a Vida com Jesus

Nosso grande problema não são necessariamente as situações difíceis, pois todos nós samos que enquanto estivermos nesse mundo, certamente teremos problemas, desafios e tribulações. Nosso grande problema é onde vamos buscar refúgio e força para vencermos essas situações.
Penso que nosso maior problema não é quando estamos no início da tribulação e sim quando estamos no meio dela.

O versículo bíblico que citei acima diz algumas coisas que nos ajudam muito a vencer situações estressantes, difíceis e angustiantes. Ele diz que:

Em primeiro lugar; quando estamos na tribulação, temos que fazer de Deus o nosso refúgio. Isso fala de - um lugar - onde podemos nos refugiar. É como aqueles abrigos anti-aéreos; como uma caverna em uma rocha onde podemos nos refugiar da chuva, vento e inimigos. Muitos têm feito das pessoas, dinheiro, status, emprego, seu refúgio; por isso há muitas pessoas decepcionadas e frustradas. Só Deus é o nosso refúgio.

Em segundo lugar, Deus é a nossa fortaleza, nosso muro de proteção, nosso escudo. Isso diz respeito a nossa certeza e convicção de que Deus nos protege dos perigos desse mundo, tanto o espiritual como o visível. Isso nos dá segurança, tranqüilidade. Não precisamos viver com medo de sair às ruas, das investidas das pessoas que não nos querem bem.

Em terceiro e último lugar, Deus é aquele que nos socorre bem no meio dos problemas. É como se estivéssemos bem no meio do mar, e alguém nos atirasse uma bóia e nos recolhesse em seu barco. É essa a figura do nosso Pai eterno; aquele que interfere no meio das situações difíceis e impossíveis aos olhos humanos, e nos leva a um lugar seguro, nos protege e socorre.

Querido leitor(a), Deus é uma pessoa que se importa com você; por isso, se você estiver bem no meio de uma tempestade de problemas e situações difíceis, Ele pode e quer interferir nessas situações, quer lhe atirar a bóia do socorro, te acolher na Sua presença, lhe dando refúgio e segurança.
Para isso é só falar com Deus agora, aí onde você está. Fale dos seus medos, inseguranças, fale tudo. Diga a Deus que Ele é o seu refúgio e fortaleza, e segure na "bóia" que Ele certamente irá lhe atirar. E por fim, suba ao barco, caminhe com Ele, e procure conhecê-lo melhor.
Leia a Bíblia, participe de uma igreja que tenha a Bíblia como única regra de fé e prática, e certamente você se sentirá muito bem.

Eliane Monteiro.

Explicação sobre a origem do DÍZIMO!!






Explicação sobre a origem do DÍZIMO!! você tem que saber da Verdade e contribuir com Alegria!!

 Na Graça de Deus você não é Ladrão, fica vc Sabemdo disso.

 "Para que, no caso de eu tardar, saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade." (I Timóteo 3:15)
 O objetivo deste estudo não é o de se contrapor ao dízimo, mas de esclarecer a verdade da forma certa de como contribuir pela graça, não por coação psicológica e doutrinária, utilizada por muitos líderes de igrejas, através de versículos da lei judaica, mas sim contribuir sem constrangimento exposto em II Coríntios 9:7.
 O cristão não é obrigado a dar o dízimo, nem por medo do “devorador” (citado em Malaquias 3:11) ou de ser amaldiçoado, porque o dízimo é um mandamento da lei judaica, além disso, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo e Ele já nos abençoou com todas as bênçãos nas regiões celestiais (Romanos 8:1 e Efésios 1:3). Nem rouba a Deus o cristão que não dá o dízimo… não temos o dever de chamar de ladrão a quem Jesus libertou, se ele contribui com 0% ou 100% é uma atitude pessoal, ele é livre para decidir. Jesus condenou a atitude dos judeus escribas e fariseus que dizimavam até o cominho e não ofertavam o seu amor ao próximo (Mateus 23:23). Infelizmente, muitos cristãos têm repetido esta mesma atitude.

Não há um só versículo no Novo Testamento, que registre a obrigatoriedade do cristão dizimar.
 Por outro lado, se o cristão deixa de contribuir ou diminui esta contribuição, por que descobre que não é obrigado, está agindo de má fé para com Deus, como fez Ananias e Safira, ele deve contribuir sim e feliz porque sabe que pode fazê-lo por amor a Deus e não por imposição de homens, e segundo o que propuser em seu coração. Toda a contribuição para a Igreja era feita unicamente através de ofertas e partilha de bens. Nós, cristãos, devemos ter o cuidado de não ficarmos como passarinho no ninho: obrigados a engolir o que colocam na nossa boca.

Pela Lei, o dízimo era destinado à tribo levítica, aos sacerdotes desta tribo.
 Eles recebiam e se mantinham dos dízimos, porque não tinham herança e cuidavam do Templo de Deus, a Casa do Senhor, para onde os dízimos eram levados (Números 18:21-30). O Templo foi destruído e não existem mais os sacerdotes levitas. Pela Graça, a instituição do dízimo é ilegal e sem respaldo bíblico, porque todos nós somos sacerdotes de Cristo (Apocalipse 1:6), pois não há mais necessidade desta tribo sacerdotal. O Dízimo foi estabelecido para os judeus; não para a igreja de Jesus Cristo (Hebreus 7:5).
 Devemos compreender a diferença entre contribuir em LEI e o contribuir em GRAÇA, para não ficarmos debaixo de maldição, e obrigados a guardar toda a lei, se escolhermos seguir um mandamento dela, como disse o apóstolo Paulo em Gálatas 5:3-4, pois quem cumpre um mandamento da lei é obrigado a guardar toda a lei.

Somos servos do Senhor Jesus, não escravos de homens. (I Coríntios 7:23 e Gálatas 5:1) e foi para a liberdade que Ele nos chamou.
 Na LEI, o dízimo era a causa principal da bênção do povo judeu e a bênção era conseqüência deste dízimo (Malaquias 3:10). A maneira certa do povo judeu contribuir na LEI era dando o dízimo para ser abençoado.

 Na GRAÇA, o Sacrifício de Cristo é a causa principal da bênção do povo cristão.

 Paulo, em Efésios 1:3, nos afirma que Deus nos abençoou “EM CRISTO”, não “EM DÍZIMO”, por este motivo, a maneira correta do povo cristão contribuir em GRAÇA é no uso de II Coríntios 9:7, porque abençoados já somos.

Ao invés de incentivar os cristãos, com amor, a contribuírem na casa de Deus, muitas autoridades dizem que não o obrigam o pagamento do dízimo, mas usam textos do antigo testamento como: "…repreenderei o devorador"; "…roubais ao Senhor nos dízimos"… etc., que produzem temor nas pessoas e medo de maldição, porque tais autoridades dependem de altos salários pagos pelas igrejas ou têm receio que a obra do Senhor seja prejudicada se não houver imposição ou, por despreparo repetem os erros dos outros líderes, a todos faltando fé suficiente de que Deus prosperará a igreja, através da contribuição espontânea dos irmãos, como ocorria na igreja primitiva. O resultado disso tudo é o engano, o desvio da Verdade.
 Cristo não colocou “VINHO NOVO”(GRAÇA) em “ODRES VELHOS”(LEI) (Marcos 2:22).
 Jesus estabeleceu tudo novo e jogou fora o que era velho (Gálatas 4:30 e Hebreus 8:13). Não podemos fazer do cristianismo uma seita judaica. Paulo afirma isso em Gálatas 2:14. Toda esta confusão sobre o dízimo seria erradicada do nosso meio se nos empenhássemos mais em conhecer profundamente a Palavra, sermos adultos na fé e não meninos. Se quisermos nos aprofundar na Palavra, devemos confrontar sempre o que as pessoas ensinam com o que a Bíblia realmente diz (I João 2:27), fazermos como os crentes de Beréia.Origens do dízimo
 Dízimo é um preceito da LEI de Moisés (Números 18:24), embora Abraão tenha dizimado antes da Lei, no lugar do número dos sacerdotes, os quais se encontravam nos seus lombos (Hebreus 7:9-10). O dízimo passou a ser um pacto (Deuteronômio 12:6-17), um contrato, entre Deus e os israelitas (Deuteronômio 14:22-28). Todavia, nem os gentios nem nenhum representante da Igreja de Cristo estava lá para ouvir este pacto, ficando assim, a Igreja atualmente, comprometida com o dízimo. Porém, como Jesus cumpriu toda a lei (Romanos 10:4), ao estabelecer uma Novo Testamento (Hebreus 8:13), nem mesmo o judeu tem qualquer compromisso com a observância do dízimo, uma vez convertido a Cristo.
 DISPENSAÇÃO
 É um período em que o homem é provado na sua obediência a certa revelação da vontade de Deus. Encontra-se três vezes no Novo Testamento, em Efésios 1:10; Efésios 3:2 e Colossenses 1:25.
 POVOS
 Nas Escrituras Sagradas: judeus, gentios e Igreja (judeus + gentios).
 DÍZIMO Surgiu na dispensação da Promessa, de Abraão até Moisés. Deus estava para estabelecer o número de sacerdotes (10% da tribo de Levi), na dispensação da Lei, dentre os filhos de Levi, que já se encontravam nos lombos (no corpo) de Abraão, seriam seus descendentes (Hebreus 7:9-10) com a finalidade de ministrarem no Templo onde passariam a habitar. Foi o principal motivo, pelo qual, o Espírito inspirou Abraão a pagar a Melquisedeque o dízimo (Hebreus 7:4), referente a 10% dos sacerdotes da tribo de Levi que estavam nos seus lombos. Quando o dízimo foi instituído na Lei, os levitas ficaram isentos de pagá-lo, como diz o texto: "…Levi que recebe dízimos, pagou-os na pessoa de Abraão" (Hebreus 7:5-9).

 Ficaram isentos porque o dízimo deles foi pago na pessoa de Abraão a Melquisedeque, que era a figura do sacerdócio eterno de Cristo. Os sacerdotes levitas foram os únicos autorizados por Deus, aqui na terra, segundo as Escrituras, a receberem dízimo (II Crônicas 31:5-6; II Crônicas 31:12; Neemias 10:37 e Neemias 12:44), não o Sistema eclesiástico atual.

Muitos irmãos indagam: “Mas porque Deus tem me abençoado, depois que tenho dado o dízimo?”
 Ora, se a Palavra diz que Deus é misericordioso até com os maus (Mateus 5:45), quanto mais com um filho seu, que é generoso para contribuir na Obra do Senhor, mesmo que não tenha conhecimento real da profundidade desta contribuição, sendo o seu coração sincero diante de Deus, Deus o prosperaria independentemente do que ele oferta ou do que vota. Deus está mais interessado na misericórdia dos nossos corações, que nos sacrifícios de nossas mãos, como dito em Mateus 9:13.
 Foi extinto o sacerdócio levítico, que era da lei, para que um outro sacerdócio fosse levantado, segundo a Graça, Eterno (Hebreus 7:11-12). Somos livres em tudo, inclusive na forma de contribuir:
 Não há limite de contribuição, é segundo o que você propõe no seu coração, 0% ou 100%. A obrigação do dízimo, não mais existe. É um preceito da Lei judaica! (II Coríntios 9:7)
 Como contribuir? Em Lei ou em Graça?
 Para você entender melhor, usamos o seguinte exemplo:
 Adultério
 Lei: Para não adulterar, o meio utilizado foi o apedrejamento (Levítico 20:10).
 Graça: Para não adulterar, o meio utilizado foi o amor a Cristo (II Coríntios 5:14).
 Contribuição
 Lei: Para contribuir, o meio utilizado foi o medo do devorador (Malaquias 3:10-11).
 Graça: Para contribuir, o meio utilizado é o amor a Cristo (II Coríntios 9:7).
 No Adultério e na Contribuição, mudou o meio, mas o objetivo foi o mesmo: Não adulterar e sempre contribuir.

É isto que Deus quer revelar à sua igreja. Você vive debaixo da GRAÇA e não debaixo da LEI! Porque quando se faz uso da lei estando em graça, para alcançar certo objetivo, mesmo que certo, mas se o meio utilizado estiver errado, o resultado é a separação de Cristo e o cair da graça, sendo assim, a pessoa é obrigada a cumprir toda a lei, como nos afirma o Espírito Santo através de Paulo em Gálatas 5:3-4. É por este motivo que se torna um erro gravíssimo o uso de Malaquias 3:10 em plena GRAÇA em que vivemos.

Neste sentido, Malaquias 3:10 tornou-se, no meio evangélico, “o pezinho de coelho” e “a ferradura da sorte” para muita gente, principalmente para o Sistema Religioso atual, que não consegue viver por fé, porque a fé não é de todos (II Tessalonicenses 3:2) é só dos eleitos de Deus (Tito 1:1).
 Infelizmente, muitos se comportam como aqueles que queriam atirar a primeira pedra na mulher adúltera, provavelmente, se Jesus estivesse aqui diriam: “Mestre, este irmão ou irmã foi apanhado(a) em flagrante roubo, não tem dado o dízimo, vive roubando a Deus!" Malaquias 3:10 diz que tais sejam entregues ao devorador e que Deus não deve abrir as janelas dos céus para abençoá-las. Tu, pois o que dizes?” Creio que Jesus daria esta resposta: “O que você tem a ver com isso?”. Assim como ninguém vive perguntando se você é adúltero, também não deve viver perguntando se você é dizimista. Muitos chegam até ao absurdo a constranger o irmão ou irmã, expondo-o à vergonha de ter o seu nome numa relação de não dizimistas pregada na porta da igreja, quando não, tiram-lhe o ministério ou o discriminam, mas quando é um(a) irmão(ã) que dá um dízimo elevado, este, muitas vezes, é o mais honrado na igreja.

Notemos o que Deus que fala em Malaquias 3:10 é o mesmo que diz em Malaquias 2:16: “… Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel…” e quase não ouvimos falar deste assunto nas igrejas. Repetimos: não se faz aqui, apologia à AVAREZA, porque isso não é de Deus e os avarentos, diz a Bíblia, não herdarão o Seu Reino, podemos dar até tudo o que temos, por amor, ao Senhor e isto alegra o coração de Deus: como alegrou o coração de Jesus observar a viúva pobre que deu tudo o que tinha. O que é errado é a forma escandalosa e nada cristã, relativa às contribuições. O crente em Jesus dá com alegria e amor, até mais de 10%, se puder.
 Em Mateus 23:23 Jesus está falando aos fariseus daquela época, não para a igreja, que, até então, não havia sido totalmente formada com fundamentos da graça, o ministério de Cristo não havia ainda sido consumado (o véu do templo não havia sido rasgado!), tanto que Jesus ordenou ao homem que era leproso para apresentar-se ao sacerdote e fazer oferta pela purificação, conforme a Lei (Lucas 5:14).

Os conservadores do dízimo ainda dizem: O dízimo é uma tradição que devemos manter para não transgredir. O mesmo argumento utilizaram para Jesus em relação ao Sábado (Marcos 2:24) e o "lavar as mãos antes de comer" (Mateus 15:2). Porque o Sábado fazia parte da Torá (lei judaica) e o "lavar as mãos" fazia parte da Halaká (comportamento judaico). Veja o que o dinheiro faz, a ponto de esquecerem que tanto o dízimo quanto o Sábado e o "lavar as mãos" eram tradições judaicas e não gentílicas. O dízimo passou a ser a única tradição judaica que o Sistema Religioso vem mantendo até hoje no seio da Igreja gentílica. Não é um absurdo?

Fazem uma lavagem cerebral religiosa porque o dízimo é a galinha dos ovos de ouro para muitos: é a única tradição que traz estabilidade financeira, mas não para Deus, porque Ele de nada necessita, pois é o dono de todas as coisas. Nem tampouco é servido por mãos humanas (Atos 17:25).
 Infelizmente, muitas igrejas têm se tornado bem parecidas com a Antiga Igreja Romana, que usava as indulgências como fonte de lucro, induzindo os fiéis a contribuírem por medo da maldição, a comprarem sua salvação do Inferno e do Purgatório. Se um crente amaldiçoado pelo falta do seu dízimo, é ladrão, como pode estar liberto? Isto nos faz julgar o irmão e afirmar que o sacrifício de Cristo não foi suficiente na sua vida, como faz a Igreja Romana.

 Pare!… Confira na Palavra e reflita sobre tudo o que foi escrito aqui, Não permaneça debaixo da lei, mas se dizimar, faça-o com uma consciência liberta, mesmo que preguem ou façam o contrário.
 A Verdade deve sempre prevalecer, como disse o apóstolo Paulo: “Tornei-me acaso vosso inimigo, porque vos disse a verdade?” (Gálatas 4:16; Romanos 7:4 e Gálatas 5:1).

"Cleveland Monteiro"

"A escolha soberana de Deus"


 "A escolha soberana de Deus"

Deus não nos escolheu por causa da nossa obediência, mas Deus nos escolheu para a obediência
 (1 Pe 1.2).

Jesus disse que os filhos de Deus não nasceram do sangue nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus (Jo 1.12,13). Paulo diz que Deus é quem opera em nós tanto o querer quanto o realizar. É Deus quem abre o nosso coração para crer. O arrependimento é fruto da bondade de Deus. A fé é dom de Deus.

Paulo diz que não depende de quem quer, nem de quem corre, mas de Deus usar sua misericórdia (Rm).9/16

 2. A eleição é para um relacionamento íntimo com Deus – v. 5
Deus nos predestinou para ele, para a adoção de filhos (v. 5). A escolha divina visa a comunhão com ele. A essência da vida eterna é conhecer a Deus. O fim principal do homem é glorificar a Deus e goza-lo para sempre. Deus anseia por nós com grande zelo. Somos a sua herança. Somos sua raça eleita. Somos sacerdócio real. Somos a menina dos olhos de Deus, a delícia de Deus. Fomos chamados para andar com Deus e refletir sua glória como filhos amados.

Romildo Graça.